Pessoas normais enquadradas: composição imagética em Normal People


Inaugurada em 1936, a British Broadcast Television (BBC) é a rede televisiva mais antiga do mundo ainda em atividade. Ao longo das últimas décadas, a televisão de modo geral passou por diversas modificações, acompanhando as evoluções tecnológicas, sociais e culturais. No entanto, na era do streaming, a televisão britânica continua sendo uma das mais renomadas do mundo.

Os estudos sobre os indicadores de qualidade na televisão, por exemplo, estão ligados à particular história do sistema britânico e, em especial à BBC. Em meados dos anos 1980 e 1990, essa discussão emerge em um particular momento de regulamentação dos serviços televisivos - públicos e privados - na Grã-Bretanha (BORGES, 2005). Segundo Borges (2014), para além de uma concepção do gosto, critérios de qualidade na televisão podem ser aplicados refletindo as diversões dimensões políticas e sociais que a constroem.

A rede é nascente de diversas inovações narrativas que envolve desde os clássicos como a ficção científica Doctor Who (1963-presente), as surreais esquetes de Monty Python’s Flying Circus (1969-1974) e a dramédia M*A*S*H (1972-1983). O último, inclusive, reuniu 106 milhões de pessoas assistindo o último episódio do seriado. O finale de Game of Thrones (HBO, 2011-2019), por exemplo, atingiu a marca de 19,3 milhões incluindo o streaming. 

The Minister of Silly Walk, de Monty Phyton, virou game para dispositivos móveis em 2014


Na contemporaneidade, a BBC continuou produzindo seriados roteirizados que marcaram a história da televisão e que são muitas vezes pauta nas discussões sobre a qualidade. Queer as Folk (Channel 4, 1999-2000) inspirou uma versão produzida pelo canal pago Showtime e foi responsável pela primeira grande janela representativa da população LGBT+ na televisão estadunidense. Skins (E4, 2007-2013) reinventou o modo como a adolescência era retratada até então na televisão, expondo sujeitos sexualmente ativos e socialmente disfuncionais. Mais recentemente, Fleabag (BBC Three, Amazon Prime, 2016-2019), de Phoebe Waller-Bridge, foi mundialmente aclamada devido a sua originalidade narrativa.

Juventude global

Os três exemplos, Queer as Folk, Skins e Fleabag podem trazer importantes reflexões para compreender o contexto de Normal People (BBC Three, Hulu, 2020). A série é baseada no best-seller homônimo de Sally Rooney. A narrativa é construída em torno dos laços de Marianne Sheridan (Daisy Edgar-Jones) e Connell Waldron (Paul Mescal) desde os últimos anos do colégio até os primeiros anos da faculdade. Em linhas gerais, o coming-of-age acompanha o amadurecimento e evolução do casal protagonista enquanto os dois buscam compreender-se como indivíduos. 


Por tratar-se de uma trama que retrata os últimos anos da adolescência, NP segue a complexada linha traçada pela emissora britânica desde Skins. Berridge (2013, p. 788) argumenta que o modo como a juventude é retratada em Skins está relacionado a uma política de autenticidade, mas também a vasta história da programação juvenil da rede, em especial a criação do E4 como braço digital voltado para os jovens do Channel 4. Nesta lógica, NP foi produzida sob os mesmos preceitos para a BBC Three, outro segmento digital para o público jovem. 

Nesse contexto , a forma como a juventude é retratada na série é construída de acordo com preceitos e objetivos historicamente fundados na BBC. Para além de uma construção de personagens simplórios, a densidade das relações é explorada em diversos níveis psíquicos e sociais. Uma das principais características ressaltadas pela crítica é como a série é capaz de articular a dificuldade de expressão dos jovens que protagonizam a trama . Sob esta ótica, grande parte das divergências que surgem entre eles advém de um complexo – e falho - processo de comunicativo. 


Normal People também está relacionada a uma nova tendência de distribuição no mercado televisivo, tendo sido co-produzida em parceria com o serviço de streaming estadunidense Hulu, de propriedade majoritária da Walt Disney Company. A segunda temporada de Fleabag, ganhadora de quatro Emmy’s em 2019, também foi realizada a partir da união da Amazon Studios com a BBC. A distribuição global, através da associação com grandes players do mercado, parece permitir que essas pequenas produções alcancem uma audiência que em outros contextos poderia não ser atingida. 

Como se faz o sexo


Um dos maiores méritos de Normal People talvez seja a forma com o sexo é compreendido e retratado. Queer as Folk, conforme discutimos, é um marco no que se refere a formas de representação humanizadas (e, portanto, sexualizadas) de homens gays. Por outro lado, NP reconstrói alguns dos preceitos estabelecidos sobre como relações sexuais são encaradas na televisão.

Mesmo na Post-Network Era, com a diversificação dos canais a partir da TV a cabo e a complexificação das produções televisivas, intrinsicamente construídas através do hibridismo de gêneros e entre arcos narrativos (MITTELL, 2015), o sexo era – e ainda pode ser considerado – um tabu. Nos Estados Unidos, a HBO se tornou um objeto de estudo sobre as perspectivas da qualidade televisiva assim como abriu portas para novas representações da sexualidade humana. Oz (HBO, 1997-2003), em especial, pode ser destacada como um seriado precursor em diversos sentidos, incluindo a forma como sexo passou a ser trabalhando na televisão. Malach (2008, p.56), aponta que a série é “um comentário no sistema penal estadunidense, mas também pondera sobre gênero e sexualidade, relações éticas e geracionais” [2] [tradução nossa].

Oz foi a primeira série dramática da HBO e abriu caminho para outras narrativas seriadas no canal.

Por outro lado, o modelo HBO de contar histórias é, também, um modelo comercial. Leverette (2008, p. 123-126) argumenta que há um processo dialético em que a emissora só poderia ser considerada transgressiva devido ao discurso dominante no âmbito televisual estadunidense. Com o sexo atrelado a programação semipornográfica da madrugada, o autor compara a HBO, neste momento histórico, a uma espécie de espaço subcultural de elite que “[...] oferece aos seus consumidores um lugar onde é okay ser transgressivo em relação a televisão mainstream” (LEVERETTE, 2008, p. 144).

Em contraponto a televisão comercial e as perspectivas de marketing da exploração das temáticas sexuais, no contexto público a discussão pode ser expandida pensando a inclusão de um “[...] potencial para exibir histórias úteis que reflitam não apenas a vida dos telespectadores como também tenham reflexo sobre eles” (BORGES, 2005, p. 9) como parâmetro produtivo. Nesse sentido, argumentamos que as cenas de sexo contidas em Normal People fazem parte de um contexto maior e tem importante peso narrativo.

Conforme discutido, os personagens principais da série têm problemas tanto em expressar seus próprios sentimentos e emoções quanto – por consequência – em se comunicar. Diversos conflitos surgem devido ao fato de que uma foi conversa mal compreendida por um por outro ou, então, pelos dois. Nesse sentido, é através das relações sexuais que eles se encontram em sintonia.

Outro ponto bastante ressaltado pela crítica se refere às emoções e a sensação de intimidade produzida pela narrativa e pela ação dos atores, Edgar-Jones e Mescal. A preparação de elenco da série contou com Ita O’Brien, coordenadora de intimidade para cinema, televisão e teatro. O longo processo envolveu atividades variadas desde os tradicionais exercícios de atuação voltados para diminuir a tensão entre os atores até um detalhado mapeamento das cenas de sexo, com o casal ainda vestido. Em entrevista à Vulture, Edgar-Jones declarou que a forma como esses arcos foram trabalhados criou importantes limites permitindo que os dois se sentissem plenamente confortáveis com o que estava sendo planejado em conjunto. 


Com esses aspectos milimetricamente calculados, a construção visual das cenas de sexo reflete como cada parte do processo foi ostensivamente pensado. Um importante ponto é o equilíbrio dos enquadramentos entre os corpos de um casal heterossexual, contendo planos que focam tanto em Connell quanto Marianne. Embora não seja o fato mais importante, isso inclui nudez frontal dos dois atores, construindo sentidos imagéticos de mútua presença e importância na relação apresentada.

Solidão, sexo, imagem e sentido


Uma produção audiovisual contém diversos códigos que operam de maneira simultânea a fim de construir sentido. Pucci Junior e Monteiro (2017, p. 6) destacam que a princípio a televisão foi entendida como puramente sonora, um espaço no qual as imagens teriam propósitos secundários de acompanhar o som. No entanto, sabe-se que a linguagem audiovisual som e imagens estão atrelados seja através do clima propiciado pela trilha ou mesmo das feições e expressões corporais dos atores que acompanham os diálogos.

Com o advento tecnológico, principalmente com a possibilidade de gravação e reprodução de conteúdo televisivo, os episódios de séries e programas passaram a poder ser reassistidos a partir da conveniência do espectador (MITTELL, 2015; JOST, 2017). Surgem, também, outros produtos populares como, por exemplo, os videogames que exigem atenção a pequenos fragmentos que podem indicar passos para dar sequência no jogo (JOST, 2017, p.27). Além disso, no contexto digital o potencial de compartilhamento de experiências se amplia, permitindo que telespectadores comentem e discutam os conteúdos que mais gostam sem barreiras físicas ou de proximidade geográfica (SIGILIANO;BORGES,2019). 

Nesse contexto, Jost (2017, p. 26-27) argumenta que ocorre uma modificação na granulosidade da unidade mínima da televisão. Segundo o autor, a composição imagética das séries passa a poder ser examinada com mais cautela, através, por exemplo, da ampliação da imagem. Isso gera uma nova forma de produzir televisão pautada “[...] por múltiplos detalhes visuais que interferem na experiência televisiva do telespectador e no desdobramento narrativo da atração” (SIGILIANO; BORGES, 2018, p. 161).

Sob essa ótica, fragmentos ou recorte do plano podem conter informações adicionais que permitem fruir a obra de maneira diversa da audiência convencional (assistindo no fluxo tradicional, apenas uma vez). Conforme ressaltado por Mittell (2015), junto a prática da reassistência emergem novas leituras do texto audiovisual em questão. Jost (2017, p. 28-29) destaca que detalhes passam a tanto ser intencionalmente deixado nas tramas (como, por exemplo, os easter eggs) quanto buscados por telespectadores ávidos no intuito de se aprofundar ainda mais na trama.

O autor define três tipos de detalhes que podem ser observados nas séries contemporâneas. O primeiro se refere a fragmentos não-intencionais que pode, por exemplo, indicar falhas de roteiro ou captação. O segundo diz respeito a detalhes com função narrativa e que podem ser evidenciados por setas chamativas como, por exemplo, o detalhe da cena de um crime em uma série policial. No entanto, essa espécie de “cartaz narrativo” que guia e oferece uma chave de leitura para a interpretação, conforme argumenta Johnson (2012), se torna mais escasso no âmbito da televisão complexa. O último tipo envolve detalhes com função artística e de percepção facultativa, isto é, sem percepção consciente destes, a história pode ser compreendida normalmente (JOST, 2017, p. 29-30). Jost (2017, p. 28) ainda argumenta que se pode buscar pistas da intencionalidade de um detalhe imagético na trama a partir da análise da repetição ou da “ostensão do elemento isolado pelo analista”.

Em Normal People, parte da história principalmente através da imagem. A crítica especializada ressaltou, por exemplo, que há cenas de sexo (com pouco ou quase nenhum diálogo) que duram cerca de um terço do episódio. Outro aspecto recorrente no contexto narrativo de NP é a representação visual da solidão.

Na série há uma inversão de fatores quando os personagens começam a cursar a faculdade. No colégio, Connell é o jogador de futebol popular enquanto Marianne é isolada do convívio social por sua personalidade tida como excêntrica. Quando os dois ingressam na mesma universidade, em um primeiro momento sem envolvimento amoroso, ele se encontra deslocado em um mundo habitado por pessoas de outras classes sociais e trajetórias. Marianne, por outro lado, se adequa ao estilo de vida universitário, reunindo vários amigos e admiradores. A transição narrativa, que indica não só a simples passagem do tempo, mas também novos momentos e situações da vida de cada um, é explorada ostensivamente através da imagem.

Na fase colegial, Connell é apresentado rodeado de pessoas, enquanto Marianne é mostrada normalmente sozinha, enquadrada nas bordas das imagens. Durante a transição de fases, a lógica visual se inverte, mostrando o rapaz no mesmo tipo de enquadramento (visual, mas também no sentido narrativo) que outrora ela ocupava na história. Na imagem abaixo, podemos notar planos sequenciais do primeiro e quarto episódios, respectivamente. Os planos tendem a se repetir e se alternar, aumentando ainda mais o contraste da situação dos personagens.

Figura 1: Planos sequências do primeiro e quarto episódio de Normal People

Fonte: BBC Three

Conforme a narrativa se desenvolve, os personagens se tornam cada vez mais solitários e reclusos, cada um a sua maneira. Os aspectos psicossociais são refletidos nas escolhas dos enquadramentos e planos. Connell tem um arco narrativo particular que traz indícios importantes para análise. Sua parceira e única amiga na faculdade, Marianne, vai estudar fora do país e ele começa a se sentir ainda mais deslocado sem a âncora que ela representa. Além disso, um de seus amigos de infância comete suicídio, agravando ainda mais sua sensação de não-pertencimento ao mundo que agora integra. A saúde mental do personagem vai lentamente se deteriorando, prejudicando suas relações sociais e estudos. A construção imagética das cenas que se dispõem durante o arco representam o autoisolamento ao qual Connell passa a se infligir devido a depressão.

Figura 2: Planos recorrentes que apresentam o personagem sozinho ou isolado

Fonte: BBC Three

Nos planos acima podemos observar dois recursos imagéticos, utilizados em cenas sem diálogos. No primeiro (à esquerda), observamos o personagem de cima, situado em uma biblioteca e rodeado de cadeiras vazias. Esse objeto, as cadeiras vazias, se repetem ao longo da narrativa como no segundo frame apresentado acima, em que o personagem se encontra deslocado do centro do plano, sentado sozinho e distante dos colegas de classe. O recurso de situar o personagem nas bordas do plano é amplamente usado na televisão contemporânea com intuito de causa uma espécie de descompasso visual, contrariando as tradições leis que regem os enquadramentos audiovisuais. Em Mr Robot (USA Network, 2015-2019), por exemplo, o diretor Sam Levison usa ostensivamente esse recurso a fim de corroborar com a personalidade dissidente do socialmente instável, Elliot (Rami Malek).

Em comparação dos planos ao longo da série, outro recurso é utilizado de maneira recorrente, principalmente a fins de contraste. Na imagem abaixo, podemos perceber um plano extraído do início do arco narrativo do casal na faculdade, em que apesar de já se sentir inadequado, Connell ainda faz esforços com propósitos de se integrar. A série faz uso de “cheios” e “vazios” no plano para complementar o sentido da narrativa construído através dos diálogos e trilha. Comparando o plano abaixo com os outros anteriormente apresentados, podemos perceber como reflete o estado mental do personagem nesse momento, centralizado no plano e rodeado de cadeiras preenchidas.

Figura 3: Plano que apresenta o personagem no centro e com preenchimento lateral

Fonte: BBC Three, comentários do autor.

Durante as cenas de sexo Normal People apresenta uma variação balanceada de enfoques entre os personagens masculino e feminino. Na composição imagética, há uma tendência que os corpos sozinhos sejam enfocados em planos mais abertos enquanto Connell e Marianne juntos são constantemente mostrados em close.

Figura 4: Closes de episódios variados.

Fonte: BBC Three

No entanto, há uma variação em um arco narrativo específico que demonstra como essa recorrência colabora na construção de sentido. Quando Marianne pede a Connell que seja agressivo durante o sexo, refletindo outros diálogos anteriores sobre relações sexuais que ela experienciou com o antigo namorado e que incorporaram o sadomasoquismo, ela se recusa. A câmera, então, fecha no rosto de Marianne, engolido pela cama do quarto de Connell, com um olhar distante e perdido. Um detalhe de uma piscada de olho da personagem, lento, demonstrando talvez um momento de reflexão ou cansaço, pode ser percebido caso a cena seja revista. Nesse momento, o sentido desse tipo de enquadramento – o close - é ressignificado em relação aos padrões da própria série. Desse modo, é utilizado não mais para captar ou retratar a sinergia sexual dos personagens, mas para evidenciar o estado mental de Marianne. 

Figura 5: Close solitário de Marianne.

Fonte: BBC Three

O plano que o segue também diverge imageticamente dos planos abertos que normalmente acompanham o fim da relação sexual. Na figura abaixo, podemos comparar a construção visual de dois casos. No primeiro, os dois, ainda que próximos, estão imageticamente isolados, separados em profundidade de campo, sem que os corpos se tocam. Nesse plano, a nudez, tão recorrente na série, também é constringida e Connell se esconde atrás de um travesseiro enquanto Marianne parece ainda não ter forças para se mover. No segundo plano, inserido em um arco narrativo em que a relação dos dois está mais sólida, Connell é exibido deitado confortavelmente no colo de Marianne, sem a inibição da nudez como no primeiro.

Figura 6: Close solitário de Marianne

Fonte: BBC Three

Normal People faz usos dos detalhes visuais, conforme descrito por Jost (2017), em pelo duas categorias. Existem situações como, por exemplo, as que mostram os personagens rodeados de cadeiras vazias em que essa informação visual é imprescindível para a compreensão geral do estado mental dos personagens e, por consequência, da narrativa. Em outros momentos, especialmente nas cenas de sexo, olhares mais atentos e telespectadores ávidos que se engajem na experiência da reassistência podem ter novas percepções que engrandecem a fruição.

No entanto, todos os detalhes aqui apresentados apresentam recorrências durante a narrativa, com exceções que, em contraste, confirmam as regras visuais e causam efeitos diversos quando aplicadas. Desse modo, em conjunto com os relatos da equipe produtiva, podemos argumentar que estes foram intencionalmente integrados a trama e se reúnem a diversos outros pontos na composição imagética da série.

Notas

[1] offers its consumers a place where it’s okay to be transgressive with regard to mainstream television

[2] commentary on the American penal system, but he also used the program to ponder issues of gender and sexuality, ethnicity and aging

Referências

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