10 SÉRIES QUE VOCÊ PRECISA ASSISTIR!

É série que você quer @?! Durante as férias os colunistas do MediaBox tiveram a árdua missão de selecionar as 10 (mais um extra) melhores séries que estão no ar. Porém, antes que você pense que isso só foi uma desculpa que eles arrumaram para maratonarem sem peso na consciência, a seleção foi feita a partir dos indicadores de qualidade do projeto de Ficção Seriada do Observatório. Foram muitos artigos, episódios, livros e temporadas até eles chegarem nesta lista que você irá conferir, então se prepara que vai ser um tiro atrás do outro!
 
 

Atlanta (FX)


Produzida e protagonizada por Donald Glover a série Atlanta estreou em setembro de 2016. A trama, exibida pelo canal estadunidense FX, acompanha a vida de Earnest "Earn" Marks (Donald Glover), e de seu primo Alfred “Paper Boi” Miles (Brian Tyree Henry) na busca pelo sucesso no mundo do rap. Earn (Glover) se propõe a agenciar Paper Boi (Henry) a fim de torná-lo um fenômeno musical e, claro, ganhar uma grana com isso. Porém, o glamour não chegae os personagens enfrentam inúmeras dificuldades por serem negros e pobres. Atlanta apresenta uma forma singular de humor ácido, discreto e recheado de críticas sociais, tudo isso combinado com as situações dramáticas vivenciadas pelos personagens gerando uma rica e plural narrativa, abordando temas espinhosos sob diversas perspectivas.
Extremamente audaciosa, a série apresenta cenas icônicas como, por exemplo, a introdução de um Justin Bieber negro (Austin Crute), Earn (Donald Glover) explicando de forma irônica a falta de contato com sua raiz étnica, e o fantástico episódio B.A.N. – BLACK American Network, que apresenta Paper Boi (Henry) em um talkshow após ter feito postagens transfóbicas, contando ainda com comerciais satíricos - alguns sobre produtos reais - entre os blocos do show ficcional. Muito distante das sitcoms que fazem parte do nosso imaginário como Eu, a Patroa e as Crianças (Touchstone), Um Maluco no Pedaço (NBC) e Kennan e Kel (Nickelodeon), Atlanta permeia o humor perspicaz e o drama, onde cada ironia parece abrir uma fenda de problemáticas sociais, tencionando nossa reflexão sobre as minorias na contemporaneidade.

A primeira temporada foi transmitida no Brasil pelo FOX Premium e está disponível via streaming no FOX Play e na Netlifx. Atlanta Robbin’ Season, como foi intitulada a segunda temporada, estreia dia 1º de março nos Estados Unidos, no canal FX, e ainda não há previsão de exibição por aqui.

The Handmaid’s Tale (Hulu) 
Ambientada em um futuro distópico, The Handmaid’s Tale é uma série criada por Bruce Miller e baseada no livro O Conto da Aia, de Margareth Atwood. Após as taxas de fertilidade em todo o mundo caírem de forma drástica, um governo ditatorial cristão transforma os EUA na República de Gileade em meio a uma guerra civil, e nesse mundo regido por governantes sedentos de poder, o papel das mulheres que ainda são férteis é de ser uma handmaid, ou seja, uma escrava sexual de famílias ricas que não podem engravidar. As mulheres possuem papel limitado, não podendo exercer qualquer profissão, e nem mesmo ler, vivendo apenas para cuidar do lar. The Handmaid’s Tale é focada na vida de June Osborne (Elizabeth Moss), renomeada para Offred, uma handmaid que serve a uma das famílias mais importantes desse regime totalitário. Capturada, torturada, e separada de seu marido e sua filha, Offred (Elizabeth Moss) busca, na medida do possível, se manter sã nesse mundo caótico, servindo a uma família complexa e cruel, e tentar se livrar de seu enclausuramento.
A frieza com que os eventos retratados na série são mostrados se imbrica com o clima sempre frio envolto a neve, sem a esperança de dias melhores. Um mundo onde o poder e a defesa da moral da família são prioridades e os direitos humanos são descartados de formas impiedosas. O assassinato de pessoas de outras religiões, rebeldes e LGBTs , que são enforcados em praça pública, só mostra os perigos que a intolerância e o preconceito podem fazer em uma sociedade. Críticas e mais críticas são apresentadas aos telespectadores, contribuindo para a reflexão sobre os hábitos individuais e coletivos da sociedade e nas consequências trazidas por um governo totalitário. Apesar de ser um universo fictício, os acontecimentos recorrentes de The Handmaid’s Tale estão cada dia mais próximos da nossa realidade.

A primeira temporada da série está disponível no Torrent, no catálogo estadunidense da plataforma on demand Hulu e será exibida no Brasil pelo canal Paramount em março .Os episódios inéditos da segunda temporada começarão a serem disponibilizados pelo Hulu no dia 25 de abril.

Westworld (HBO)




Baseada no filme homônimo de 1973, a série Westworld tem como elemento central de seu universo ficcional um parque de diversão que simula o Velho Oeste. O lugar é habitado por andróides realistas que possuem a única função de satisfazer os desejos e oferecer uma experiência única para seus ‘clientes’. Através de inúmeras subtramas dispostas ao longo dos episódios, como em um quebra-cabeça, o telespectador é instigado a ligar os pontos para chegar a conclusões que se encaixam perfeitamente conforme o fim da narrativa. Os detalhes visuais e nos diálogos, meticulosamente calculados, fazem a experiência de reassistir a série uma jornada rumo àoutra compreensão da história. A complexidade dos personagens também é um destaque. Os andróides e os criadores do parque apresentam vários nuances e profundidades que acabam refletindo,mesmo em um universo que remete ao artificial e tecnológico, a fragilidade humana.

Criada por Lisa Joy e Jonathan Nolan, Westworld explora questões pertinentes como: Somos selvagens por natureza? O que nos torna humanos? O que nos torna civilizados? Qual o limite do progresso? - e dá ao telespectador uma série interessante tanto por seus mistérios, quanto pela profundidade dos seus temas.

A primeira temporada de Westworld está disponível pela HBO Go, já a segunda temporada estreia dia 22 de abril na HBO.

Transparent (Amazon Studios)


Produzida pelo serviço de conteúdo ondemand Amazon Studios a série Transparent acompanha a jornada de Maura Pfefferman (Jeffrey Tambor), uma mulher transexual que só consegue assumir sua identidade de gênero já na terceira idade, e sua família. A tramase divide entre as críticas ao protagonismo dado a um homem cisgênero (Jeffrey Tambor), e os elogios pelas temáticas abordadas, além espaço empregatício de transexuais que se tornou na indústria Hollywoodiana. Atualmente com futuro incerto, após as denúncias de assédio sexual sofridas por Tambor, o programa é importante ao dar voz a essa classe minoritária, marginalizada e subjugada pela indústria cultural.
Dando espaço a atrizes transexuais, Davina (Alexandra Billings) e Shea (Trace Lysette) representam o suporte e a própria comunidade trans brilhantemente. Os arcos narrativos de Ali (Gaby Hoffmann) e Sarah (Amy Landecker) abordam os conflitos em relação as orientações sexuais das personagens,assim como Maura (Jeffrey Tambor), que inicialmente é apresentada como uma mulher lésbica, mas ao longo dos episódios tem um relacionamento heterossexual com Donald (John Getz). A série da Amazon também explora temáticas relacionadas à religião, e aos conflitos da fé, e, ironicamente, ao assédio sexual.Bastante plural, a história se constrói através de múltiplos arcos narrativos, acompanhando os diferentes personagens, que, por fim, imbricam-se e convergem para um ponto central, abarcando temáticas importantes na contemporaneidade.

Transparent está disponível via streaming no Amazon Prime Video. A 5ª temporada já foi confirmada pela plataforma on demand, mas ainda paira a incerteza quanto ao futuro da atração. Dividindo opiniões, incluindo do próprio elenco, alguns apostam na simples substituição de Tambor enquanto outros acreditam que o ideal seria deslocamento da história para outros núcleos.

The Marvelous Mrs. Maisel (Amazon Studios)

Da mesma criadora de Gilmore Girls (2000-2007, CW), Amy Sherman Palladino, e produzida pela plataforma de streaming Amazon, The Marvelous Mrs. Maisel é uma série que fascina desde o primeiro segundo pela exuberância dos anos 1950, com suas roupas volumosas, penteados ondulados e o glamour da década de ouro. A trama conta a história de Miriam Maisel ou Midgie, interpretada por Rachel Brosnahan, que aparentemente tinha a vida perfeita de uma dona de casa da época, com um apartamento de luxo no Upper West Side em Nova York, dois filhos e um marido bem sucedido no trabalho. Porém, a vida da protagonista vira de cabeça para baixo quando ela descobre a traição do marido. Desolada e bêbada, Midgie vai parar em um clube para artistas iniciantes, ironizado sua rotina como dona de case e as desilusões no casamento, a personagem se descobre uma talentosa e promissora comediante.
De forma cômica e dramática, a série traz reflexões ao telespectador sobre o estereótipo da mulher ideal e o sexismo. Ao longo de sua primeira temporada The Marvelous Mrs. Maisel critica o machismo da Nova York da década de 1950, em que mulheres não podiam se comportar de maneira que “ferissem a moral e os bons costumes”. Quebrando barreiras em meio a altos e baixos, Migdie (Rachel Brosnahan) e sua agente Susie Myerso, vivida por Alex Borstein, se descobrem e descobrem o mundo enfrentando as dificuldades em busca de seus sonhos.

A primeira temporada da série está disponível no serviço de on demand Amazon Prime Video e a segunda temporada, apesar de já estar confirmada, ainda não tem data de estreia.

Eastsiders (Logo TV)


Criada e protagonizada por Kit Williamson, Eastsiders acompanha os desafios da vida conjugal do casal Cal (Williamson) e Thom (Van Hansis). Envolvidos com Jeremy (Matthew McKelligon), os dois enfrentam as dificuldades de um triângulo amoroso, que mesmo que não desejem, altera toda a configuração de suas vidas. Desenvolvida de maneira independente através crowdfunding, e inicialmente disponibilizada no YouTube, a série se destaca pela narrativa que não tem como plot central a orientação sexual dos personagens. Agora, com a terceira temporada internacionalmente distribuída pela plataforma on demand Netflix, a Eastsiders alcançou um patamar que Williamson diz nunca ter esperado ao cria-la. Segundo o ator a atração tem o intuito de mostrar personagens gays além de sua sexualidade, com vidas complexas, complicadas e problemáticas, como qualquer outra pessoa.
Ao deslocar o foco para o relacionamento entre dois homens, tratado como qualquer outro romance, suscetível aos mesmos problemas cotidianos Eastsiders explora um modelo de trama LGBT+ poucas vezes retratado nas narrativas ficcionais seriadas. Com personagens e interações complexas, as dificuldades estão além do gênero e orientação sexual do casal, capaz de gerar identificação com um público maior que o próprio nicho. Nesse sentido, a série pode servir de precedente para a reivindicação de um número maior de programas que abranjam todos os tipos de relações, sem que as problemáticas relacionadas às sexualidades sirvam de pano de fundo dramático.

As duas primeiras temporadas pode ser assistido no Vimeo On Demand, em inglês. A terceira temporada está disponível na Netflix.

Big Little Lies (HBO)


Produzida pela HBO, Big Little Lies começa apresentando ao telespectador um misterioso assassinato ocorrido em uma festa, e conforme o andamento das investigações a trama mescla depoimentos e flashbacks. Porém, ao longo da narrativa o assassinato passa a ser apenas um pretexto para podermos embarcar na vida de três mulheres e suas famílias. Celeste Wright, vivida por Nicole Kidman, é uma ex-advogada que deixou sua profissão por Perry (Alexander Skarsgård), seu marido mais jovem e controlador. Madeline Martha Mackenzie, interpretada por Reese Witherspoon, casada pela segunda vez, se compromete a cuidar do lar, fazer trabalho comunitário no teatro local, além de rodear a vida de todos. Jane, vivida por Shailene Woodley, recém-chegada na cidade de Monterey, é mãe solteira e logo é “adotada” por Madeline e passa a fazer parte do grupo de mães com filhos na escola Otter Bay.
 
O que inicialmente parece perfeito, com mulheres bonitas, bem-sucedidas, vivendo em casas deslumbrantes esconde os problemas sociais como, por exemplo,a violência doméstica, violência verbal, estupro, bullying, traição. Big Little Lies expõe temas espinhosos, em meio a uma trilha sonora belíssima, envolvendo o telespectador nos dramas pessoais das protagonistas.

A primeira temporada da série está disponível na HBO Go, já a segunda temporada tem estreia prevista para 2019.

The Good Place (NBC) 

“Acima do bem e do mal” poderia ser o subtítulo perfeito para The GoodPlace ao ser exibido na TV aberta brasileira. Excentricamente divertida – e quase impossível de falar sobre sem darspoilers – a série acompanha a vida-após-a-morte de Eleanor Shellstrop (Kristen Bell), enviada por engano ao reino dos Céus. Ela logo percebe que houve um erro, mas inferniza ChidiAnagonye (William Jackson Harper), um professor de Filosofia Moral e Ética, e sua “alma-gêmea”, para que ele a ajude a ser alguém melhor e merecer estar ali. Depois de algum tempo sozinhos, eles descobrem que o monge Jianyu Li (Manny Jacinto), par da egocêntrica britânica Tahani Al-Jamil (Jameela Jamil), é na verdade Jason Mendoza, um insano aspirante a DJ, também colocado ali por engano. Ao perceber as falhas no sistema, o responsável por isso tudo, criador do bairro onde eles moram, Michael (Ted Danson), precisa então se associar aos quatro para evitar maiores problemas com seus superiores.


Com um ar filosófico e extremamente complexa, a narrativa de The GoodPlace cumpre brilhantemente o papel de entreter, gerar engajamento do público e provocar reflexão. Tão diferente das comédias de situação tradicionais, como Friends(NBC)e FullHouse(ABC), a série apresenta um misto de arcos seriados e episódicos, onde determinado acontecimento pode se estender por vários episódios a fim de ser solucionado ou ser rapidamente resolvido. Independente da maneira de apresentação, a trama nunca para: mesmo quando uma problemática se resolve, ocorre um plot twist, transformando o que de início foi apresentado numa situação ainda maior. O desejo de saber como aquilo poderá ser articulado pelos produtores incendeia o espectador. Inovadora e perspicaz, as temporadas já disponíveis trazem um frescor ao gênero e nos provocam a sensação de “quero mais”.

Os episódios das duas primeiras temporadas foram disponibilizados semanalmente na Netflix, um dia após a exibição americana, e estão todos disponíveis via streaming na plataforma. A terceira temporada já foi confirmada pela NBC e deve estrear em setembro de 2018.

True Detective (HBO)


Exibida pela HBO, True Detective é composta por temporadas que apresentam histórias independentes, com diferentes personagens. A primeira temporada é protagonizada pelo do ex-detetive Rustin Spencer “Rust” Cohle (Matthew McConaughey) e seu parceiro e, também ex-detetive, Martin Eric “Marty” Hart (Woody Harrelson). A dupla investiga de um macabro assassinato que envolve a busca de um serial killer no estado de Louisiana. A segunda temporada já traz os policiais Ani Bezzerides (Rachel McAdams), Ray Velcoro (Colin Farrell), Paul Woodrugh (Taylor Kitsch) e o criminoso Frank Semyon (Vince Vaughn) lidando com uma rede de conspiração em torno de um assassinato.


A série intercala a vida pessoal de seus protagonistas e o andamento das investigações, nos aproximando dos personagens ao passo que aguça a curiosidade com a descoberta de pistas sobre o crime. True Detective brinca com a imaginação do telespectador, que em alguns momentos não sabe discernir a realidade e fantasia - principalmente na primeira temporada - devido à dinâmica da narrativa. Com ótimas atuações, destacando os atores Matthew McConaughey, Woody Harrelson e Colin Farrell, cada personagem possui seu drama pessoal que traz ainda mais humanidade para a série.

As duas temporadas de True Detective estão disponíveis na HBO GO. Já a terceira temporada da série foi confirmada pela emissora HBO, com o ator Mahershala Ali como protagonista e tem estreia prevista para 2019.


Everything Sucks! (Netflix)



Apesar da estética noventista de Everything Sucks! Nortear as estratégias de marketing da Netflix, a trama carrega consigo a importante responsabilidade de contar a história de uma jovem lésbica, Kate Messner (Peyton Kennedy), durante o Ensino Médio. Socialmente forçada a se esconder, a personagem começa a se relacionar com Luke O’Neil (JahiDi'Allo Winston), que por fim se torna um grande amigo, enquanto desenvolve um relacionamento romântico com EmalineAddario (Sydney Sweeney). Independente da publicidade veiculada, a trama assume o papel de representar as angústias e desenvolvimento de jovens LGBT+.


Além do romance, os desdobramentos da comédia dramática produzida pela Netflix permeiam dois extremos: o riso provocado pelas intempéries de Luke (Winston) e as angústias da pressão social sofrida por Kate (Kennedy). Com estrutura semelhante a outros seriados coming-of-age, como Pretty Little Liars(ABC Family), Glee (Fox) e Freaksand Geeks(NBC), EverythingSucks!se destacana forma de representação escolhida para a abordagem de tal temática, já que a série consegue construir uma boa história sem exagerar no tom dramático e trazer conforto aos jovens que se encontram nessa fase da vida. A série vem ao encontro do que parece ser uma nova tendência no âmbito das narrativas ficcionais seriadas estadunidenses, onde o entretenimento e a inclusão de sujeitos marginalizados parecem encontrar equilíbrio.

Bastante criticada pelo foco nostálgico e na falta desenvolvimento de personagens secundários, a primeira temporada já está disponível via streaming na Netflix. Cabe aos produtores conseguirem articular o potencial social presente no enredo, em uma possível segunda temporada, ainda não confirmada.

Bônus Track

BoJack Horseman (Netflix)


Já imaginou um mundo onde animais se comportam como humanos e a convivência entre eles é exatamente igual a da realidade? Pois é exatamente isso o que acontece na sitcom Bojack Horseman, criada por Raphael-Bob Waksberg. A trama conta a história de BoJack, dublado por Will Arnett, um cavalo meio humano, ex-estrela de um seriado de sucesso dos anos 1990, que está flopado desde o término de seu programa e tenta resgatar sua carreira com uma autobiografia.


De forma excêntrica e divertida, a série crítica a vida das estrelas hollywoodianas que vêem suas carreiras se desmanchando com o tempo e se envolvem em escândalos para fugir de seus fracassos pessoais. Com uma pegada bem humanizada, os personagens ganham a empatia do público ao enfeitarem seus percalços. Questões como disputas de poder, problemas familiares, arrependimentos, relacionamentos amorosos, ansiedade, depressão e vícios são tratadas de forma simples e leve, mas sem perder a profundidade que os assuntos envolvem. O humor nonsense e com uma grande pegada niilista deixa Bojack Horseman ainda mais divertida.

A animação que já possui quatro temporadas, todas disponíveis na Netflix e foi renovada para a quinta no final do ano passado, a estreia dos episódios inéditos está prevista para esse ano.

Referência:

OBSERVATÓRIO DA QUALIDADE NO AUDIOVISUAL. A qualidade na ficção televisiva brasileira: debates, proposições e análise, Online, 2017. Disponível em: <http://observatoriodoaudiovisual.com.br/resultados/narrativas-ficcionais-seriadas/>. Acesso em: 4 mar. 2018.





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